sexta-feira, 19 de novembro de 2021
quinta-feira, 18 de novembro de 2021
Café em Alta
Supply and transport concerns are driving the price of coffee higher
Nas últimas duas semanas o café retomou a sua tendência ascendente, após o preço do café arábica ter quebrado acima dos 200 cêntimos por libra. Há vários factores que contribuem para o aumento dos preços do café, contudo as preocupações com a produção de café na próxima estação desempenham o papel principal. As zonas de cultivo de café no Brasil registaram este ano temperaturas baixas, que tiveram um impacto negativo nas colheitas de café. Além disso, os agricultores tiveram de lidar com secas periódicas, o que também reduziu as perspectivas de produção para o próximo ano. Embora ainda devamos experimentar um excesso de oferta no mercado do café este ano, a situação pode mudar em 2022 e podemos testemunhar um défice. No entanto, a OIC, uma instituição que analisa o mercado mundial do café, não forneceu quaisquer estimativas até à data, mas segundo alguns analistas, na pior das hipóteses, o défice poderia chegar a 5-10 milhões de sacos de café. O nível actual dos stocks de café no Brasil é de cerca de 3,5 milhões de sacas.
Além disso, surgem alguns problemas de entrega. Actualmente, as entregas podem demorar até 100 dias em comparação com 30 antes do período pandémico. Também se verificam problemas de produção noutros países em todo o mundo, como a Índia e a Etiópia. Finalmente, vale também a pena prestar atenção ao fenómeno climático La Ninca, que poderia levar a uma maior redução das perspectivas de produção na América do Sul.
O preço do café quebrou acima dos 230 cêntimos por libra e está a negociar acima dos 61,8% de retracção Fibonacci da última grande onda descendente lançada em 2011, por volta do máximo de sempre. Actualmente, o preço do café está cerca de 30% abaixo do seu nível recorde de 330 cêntimos por libra esterlina. Fonte: xStation5
O preço do café desde os anos 70. Como se pode ver, o café está a aproximar-se do seu ATH, o que levou frequentemente a um declínio dos preços. No entanto, os preços poderiam ter-se mantido em níveis elevados mesmo durante vários trimestres. Fonte: Bloomberg
quarta-feira, 17 de novembro de 2021
Especificação de Instrumentos - CFDs sobre Ações, ETF CFD, Ações Sintéticas
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terça-feira, 16 de novembro de 2021
Fwd: Spotlight | Uber Technologies (Uber)
Sent: Tuesday, November 16, 2021 5:24:54 PM
To: pedrodefilho@hotmail.com <pedrodefilho@hotmail.com>
Subject: Spotlight | Uber Technologies (Uber)
O sonho de todo empreendedor é atuar em um setor com grandes barreiras de entrada: as dificuldades enfrentadas por aspirantes a concorrentes para entrar no setor faz com que as margens de lucro sejam elevadíssimas e a perda de market share seja um evento praticamente impossível de acontecer.
Os mais novos talvez não se lembrem, mas até dez anos atrás, a indústria de táxis operava dessa maneira. Através de uma barreira de entrada artificial, que eram as licenças emitidas pelas prefeituras que autorizavam motoristas a pegarem passageiros e cobrarem pelas corridas, o mercado de táxis era artificialmente limitado. A limitação criava algumas situações absurdas: em 2013, uma licença para dirigir um táxi em Paris chegava a custar 250 mil euros. Isso mesmo, com 250 mil euros em mãos o cidadão parisiense poderia escolher entre viver uma aposentadoria pacata em Porto Seguro ou dirigir um táxi na cidade luz até o fim dos seus dias.
O grande problema de barreiras de entrada criadas artificialmente é que eventualmente surge uma empresa ou alguém para mostrar a todos que, na verdade, o rei está nu. No caso da indústria de táxis, coube à Uber fazer esse serviço e revolucionar o mercado de mobilidade urbana em mais de 900 de municípios ao redor do mundo.
Rompendo barreiras
O que é necessário para carregar passageiros de um lugar para outro? Se você sabe dirigir, tem carteira de motorista e um carro à disposição, nada impede que você busque um amigo em sua casa e depois o leve até o aeroporto, ou a qualquer outro destino. Por que então você deveria precisar de uma licença especial para fazer esse tipo de serviço de maneira remunerada? Foi exatamente essa a ideia da Uber, que via milhões de motoristas habilitados no mundo todo como mão de obra ociosa que poderia estar dirigindo profissionalmente, mesmo que em part-time. Em 2010 a companhia começou a operar na região da baía de San Francisco, oferecendo seu serviço Uber Black, com sedans de luxo que cobravam cerca de 50% a mais do que uma corrida de táxi comum (posteriormente adicionando veículos comuns com corridas mais baratas). Seu grande diferencial era o funcionamento on-demand através de um aplicativo de celular, frotas de veículos melhores do que a dos táxis da cidade, além de um sistema de avaliação de usuários e motoristas, que por sua vez não tinham vínculos trabalhistas com a empresa, apenas repassando um percentual dos valores das corridas para a companhia. Porém esse modelo de negócios enfrentaria uma série de obstáculos para se estabelecer.
Acima de quem?
Operando em zonas cinzentas de regulação, a Uber teve de encarar pressões de diversos grupos de interesse onde quer que desejasse realizar suas operações. Cooperativas de táxi protestavam o fato de motoristas da companhia realizarem transporte de passageiros remunerado sem terem o devido licenciamento, prefeituras alegavam que a falta de licenças tornava o transporte menos seguro e inviabilizava a cobrança de tributos, ao passo que entidades sindicais reivindicavam a comprovação de elos trabalhistas entre os motoristas e a companhia.
O fundador do PayPal e venture capitalist Peter Thiel acredita que o nome das empresas está intrinsecamente ligado ao seu sucesso. PayPal é um nome amigável, porém Uber parece arrogante: "Você está acima de quem?", indaga o executivo, sinalizando que a postura da companhia, presente até mesmo em seu nome, pode ter sido responsável pela série de perseguições que a empresa sofria à época.
Porém no fim das contas, após uma série de embates jurídicos, a Uber realmente saiu por cima. Graças ao apoio que a companhia conquistou entre a sociedade civil com as corridas mais baratas e seguras (já que os motoristas são avaliados e identificados e o trajeto do veículo pode ser compartilhado em tempo real), eventualmente as proibições de atuação da companhia foram suspensas. Em relação às ações trabalhistas, o depoimento de centenas de motoristas corroborando a ideia de que preferem ser vistos como autônomos derrubou boa parte dos processos, ainda que de tempos em tempos novos processos trabalhistas contra a companhia surjam.
Táxis high-tech
A Uber foi pioneira no serviço de mobilidade urbana automotiva, mas uma vez que o modelo de negócios estava validado, não demorou muito para que novos competidores como a Lyft e o Cabify surgissem. Para conseguir assegurar a sua liderança sobre a concorrência, a Uber teve de investir pesadamente em tecnologia.
Com uma grande equipe de engenheiros e cientistas de dados, a Uber está constantemente preocupada em melhorar seus algoritmos de precificação, já que a companhia opera com tarifas dinâmicas: quando há maior demanda de passageiros e menos ofertas de motoristas, os preços sobem significativamente, buscando atingir um equilíbrio. Além disso, é importante focar na melhoria constante dos algoritmos que selecionam passageiros e motoristas, de modo a reduzir tempo de espera e ganhar eficiência, além de fidelizar clientes e prestadores de serviços.
Se o aprimoramento constante do uso de dados é fundamental para o crescimento da Uber, essa não foi nem de longe o maior investimento em tecnologia da companhia. Buscando reduzir gastos, a companhia se virou para seu maior custo: seus motoristas. Entre 2015 e 2021 a companhia gastou bilhões de dólares para desenvolver carros autônomos que permitissem reduzir o seu custo operacional e permitir que os recursos utilizados para remuneração de seus motoristas fossem usados para a expansão de suas operações e ações de marketing, visando ganhar market share.
Porém mais do que impasses tecnológicos, o projeto de carros autônomos da Uber encontrou impasses jurídicos e ético-morais. Se um carro autônomo bate ou atropela alguém, quem deve ser o responsável jurídico: o fabricante ou o condutor, que deveria estar supervisionando o funcionamento do veículo? Ou pior ainda, caso um atropelamento seja inevitável e haja múltiplas pessoas na rota de colisão do carro, quem o veículo deve escolher para se tornar a vítima de um terrível acidente? Questões como essas fizeram com que a Uber decidisse abandonar seu projeto de carros autônomos e focar na viabilização de seu modelo de negócios utilizando os bons e velhos chauffeurs humanos.
Saldo da corrida
Atualmente a Uber conta com mais de 109 milhões de usuários mensais no mundo todo, com receita de US$4,8 bilhões apenas no terceiro trimestre de 2021, número que vem crescendo desde janeiro deste ano. Mais importante do que o crescimento da receita, porém, é o crescimento do EBITDA. Pela primeira vez desde a sua criação, a companhia registrou um EBITDA positivo em um trimestre. Apesar de a cifra de US$8 milhões não impressionar, é importante ressaltar que esse é um grande passo para a companhia rumo à tão sonhada lucratividade.
Os maiores ganhos foram vistos no setor de deliveries. Tradicionalmente um dos mais custosos para a companhia devido a deals de exclusividade com redes de restaurantes, o segmento viu um salto de 17,4% na receita em relação ao trimestre anterior, somando US$2,2 bi, enquanto que o EBITDA do segmento saiu de -US$161 milhões para -US$12 mi, se aproximando muito do breakeven da operação.
A Uber também possui posições em outras companhias do setor que atuam em outros países ou setores em que a empresa não está presente, como a DiDi, a Grab, a Aurora, Yandex Taxi, Zomato, Joby e Lime. Dessa forma a empresa espera ser capaz de capitalizar com o crescimento de mercados e setores sem para isso precisar se envolver na administração destas companhias.
Inquestionavelmente líder do setor, a Uber tem algumas vantagens sobre outros players do setor, como o pioneirismo e reconhecimento de marca (basta lembrar que uberização se tornou um verbete de dicionário). No entanto, se antes a barreira de entrada no mercado de mobilidade urbana era artificial, hoje ela é inexistente. Nesse cenário, justamente a oportunidade para o surgimento da companhia, pode acabar se tornando um desafio para a manutenção da sua liderança. Resta saber se outros concorrentes tomarão a liderança do mercado ou se a Uber continuará reinando acima de todos.
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segunda-feira, 15 de novembro de 2021
domingo, 14 de novembro de 2021
sexta-feira, 12 de novembro de 2021
quinta-feira, 11 de novembro de 2021
Fwd: SMT#15: Liquidity pools, DAOS, $RCDY, $ARKES, $PRBS and more!
Sent: Thursday, November 11, 2021 11:00:58 AM
To: Roll mailing list <zicutake@live.com>
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terça-feira, 9 de novembro de 2021
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Enviado: terça-feira, 9 de novembro de 2021 13:58
Para: pedrodefilho@hotmail.com
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